O C.R. Arcos de Valdevez deslocou-se ao relvado da Escola Prática de Cavalaria para defrontar a equipa da casa, o R.C. Santarém. O resultado pautou-se por uma derrota tangencial dos arcuenses, que soçobraram no último minuto e perderam por 18-17.
A primeira parte desenrolou-se sem ensaios, onde o que desequilibrou foi a pontaria dos chutadores aos postes. Muito disputado no centro do terreno, o encontro não conseguia desbloquear para nenhum dos lados.
Apesar de algum domínio minhoto em termos territoriais e de posse de bola, nenhuma das equipas conseguia chegar perto da linha de ensaio. O Santarém teve três penalidades e converteu duas, o C.R. Arcos de Valdevez teve quatro penalidades e converteu uma, ficando o resultado em 6-3 ao intervalo.
Na segunda parte, a toada do jogo foi ligeiramente diferente. O R.C. Santarém mostrava uma eficácia extrema a converter penalidades. Passou para 15-3 aos 25 minutos, e os arcuenses não conseguiam marcar. No entanto, os 15 minutos finais foram de emoção extrema: o C.R. Arcos de Valdevez marca dois ensaios consecutivos e passa para a frente do marcador (15-17) pela primeira vez no encontro.
No entanto, era preciso sangue frio para manter a vantagem. No último minuto, os arcuenses cedem uma penalidade, que é sancionada duplamente (mais 10 metros de recuo) por protestos. Como foi apanágio durante o jogo, o chutador dos ribatejanos não perdoou, invertendo o resultando e fazendo a sua equipa ganhar pela vantagem mínima (18-17).
Deste modo, fica nos arcuenses o amargo de boca por perder pela vantagem mínima no último minuto de jogo, sensação que se agrava quando se marca dois ensaios contra zero do adversário.
Curiosamente, no próximo fim de semana, estas duas equipas voltarão a defrontar-se, mas em Arcos de Valdevez, em jogo a contar para os ¼ final da Taça Portugal. Aqui os minhotos terão a oportunidade para uma saborosa desforra.