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O Torneio Revolution Cup teve a sua primeira edição no ano 2016 e surgiu como um desafio lançado por três amigos: Robin Sousa, Ricardo Ribeiro e Pedro Galvão. Hoje em dia é um torneio reconhecido na esfera nacional e um dos eventos que mobiliza e dinamiza o concelho de Arcos de Valdevez logo no início do verão. 

O Arcos em Destaque esteve à conversa com os seus fundadores para conhecer os ‘bastidores’ deste que já é considerado um dos torneios de futebol infantil mais aguardado por miúdos e graúdos.

 

Robin Sousa, Ricardo Ribeiro e Pedro Galvão

“a primeira edição surge no ano 2016, e neste momento, vamos para a sexta edição. Quisemos criar um torneio no qual os miúdos tivessem mais algumas oportunidades de disputar um tipo de torneios com um pouco mais de envergadura. Este também foi um dos motivos que nos impulsionou para organizarmos o Revolution Cup”, afirmam, os seus fundadores.

O torneio Revolution Cup, na sua primeira edição, teve a participação dos meninos sub-7 (entre 5 e 7 anos) mas também os sub-13 (até aos 13 anos). Na segunda, terceira, quarta e quinta edições os organizadores optaram sempre pelos mesmos escalões, do sub-7 ao sub-11 “e na edição deste ano vamos fazer apenas sub-9 e sub-11. A pesar de parecer um decréscimo ao final de contas é um aumento. Porque vamos passar o torneio de três dias, que era o habitual, para quatro dias”.

Este ano o torneio Revolution Cup realizar-se-á nos fins de semana do 8 e 9 de junho para os sub-11 e 15 e 16 de junho para os sub-9. E contam receber à volta de 800-900 crianças e os seus familiares. Ao todo, cerca de 1800 pessoas virão a Arcos de Valdevez para participarem no evento.

“Nós temos de saber exatamente quantas pessoas são: quer crianças, quer pessoas a acompanhar, porque nós disponibilizamos alimentação para eles todos. Lanches de manhã, lanches de tarde, almoços, pequenos-almoços, jantares, estadias. Organizamos as equipas que ficam no pavilhão escolar, equipas que ficam em residenciais, isto movimenta muitas coisas”, explicam os organizadores do evento.

Desde que a ideia foi criada os fundadores do torneio tiveram sempre o apoio da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez “desde o início, tivemos a anuência do município. Sem isso, era completamente impossível. Sempre nos apoiaram e apoiam desde a primeira edição. A primeira edição correu muito bem. E acho que esse foi o principal motivo e o que mais nos impulsionou para estarmos agora aqui na 6º edição. Tem sido o feedback que temos tido de edição para edição”, afirmam orgulhosos do percurso.   

Robin, Ricardo e Pedro, que estiveram sempre ligados ao mundo do futebol explicam que terem criado o Revolution Cup foi uma forma que encontraram para que as crianças e jovens futebolistas de Arcos de Valdevez “tivessem a hipótese de jogarem contra equipas que não costumam cá vir. Isto tem muitas vantagens. A interação entre eles, perceberem o nível competitivo de outros miúdos. E para os pais também é importante verem outras equipas, outras formas de fazer as coisas, outras realidades, outras regras, outros comportamentos”, vincam.

O Revolution Cup é muito mais do que só um torneio de futebol “é turismo, é gastronomia, e darms a conhecer o nosso concelho, é desporto, é amizade e acima de tudo, o nosso torneio é muito familiar. Completamente familiar e isso é um fator diferenciador”, realçam.

o ano passado tivemos no torneio a equipa Servette FC, da Suiça, e no final do torneio o responsável pela equipa dizia-me isso mesmo. Que geralmente vão a muitos torneios, mas são torneios muito impessoais. Muito competitivos, muito comerciais. E que no nosso notou, claramente, que aqui é outra coisa. É outro ambiente. É muito mais família”. 

Desde a primeira edição que a ‘política do evento’ é contar, sempre, com as cinco equipas da casa “e depois contar com a presença das equipas que convidamos: Benfica, Porto, Braga, Vitória Sport Clube de Guimarães. Quando convidamos, eles aceitam logo porque já vieram às outras edições e gostaram. Têm estado connosco desde a segunda edição”.

O Revolution Cup também conta com equipas estrangeiras “temos das equipas mais fortes da Galiza, como o ED Val Miñor, Pontevedra, Denis Suárez, Porteros 2000, são algumas das melhores equipas da Galiza. Que todos os anos têm vindo. Temos uma equipa Suíça, uma do Luxemburgo, e estamos à espera de mais”, adiantam.  

Todo o torneio se desenvolve nos três campos municipais “no Pavilhão Escolar é onde algumas das equipas dormem e na cantina da escola EB 2/3 onde tomam o pequeno-almoço, almoço e jantam. É toda uma logística. No total, são 50-60 pessoas a nos ajudarem. No ano passado foram 80 pessoas a ajudarem na logística. Entre organização do pessoal das mesas, pessoal de cantina, pessoal de bares, pessoal apanha bolas, pessoal da organização dos campos, speakers, dj, tradutor, homem das águas, malta da bilheteira. É muita gente. Perto de 80 pessoas que passaram por lá o ano passado E as previsões são parecidas para este ano”, afirmam.

E o por quê do torneio ter o nome de ‘Revolution?

“A ideia do nome do torneio foi juntar as palavras revolução e evolução. E são estas as duas palavras que cimentam os valores do torneio”.

Para culminar Robin, Ricardo e Pedro deixam palavras de agradecimento “queremos agradecer a todos aqueles que nos apoiam. Não podemos esquecer o Município e a Associação de Futebol de Viana do Castelo que têm sido um apoio maravilhoso para nós. E depois, todos os nossos patrocinadores e apoiantes. Agradecer aos nossos familiares e amigos. Sem eles era completamente impossível conseguirmos anos após ano, a realização do torneio”.

O Revolution Cup é em Arcos de Valdevez e constitui uma ótima oportunidade para visitar e conhecer um dos concelhos mais bonitos e hospitaleiros do Alto Minho “para comerem muito bem e para passarem um fim-de-semana excelente!”

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Diretora Arcos em Destaque

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