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Editorial

‘Conheci a resiliência e tem rosto de mulher’!

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Arcos de Valdevez está cheio de empresários (as) de sucesso. Daqueles que contra todo o prognóstico, lutaram e conseguiram afirmar-se no mundo dos negócios, nas mais diversas áreas: turismo, comércio tradicional, padaria-pastelaria, restauração, entre muitas outras.

A entrega e sacrifício destes comerciantes ultrapassa, por vezes, o limite do possível. Dia a dia enfrentam os desafios de comandar o seu negócio, ultrapassando, de igual forma, as muitas dificuldades que vão aparecendo no caminho e que por vezes, os faz querer desistir.

Sem querer tornar este editorial um panfleto publicitário, mas sendo necessária a referência, a Sandra Silva é a gerente do restaurante Prova no Espeto, na zona industrial de Paçô, em Arcos de Valdevez que recentemente, sofreu um incidente que a fez querer desistir. Um incêndio na chaminé do restaurante, em pleno mês de agosto, com todas as implicações a que esse incidente conduz, a fizeram tremer e pensar na possibilidade de desistir; mas não foi assim e na passada sexta-feira, dia 02 de agosto, Sandra Silva ofereceu para todos os seus clientes, amigos, familiares e para todos aqueles que a ajudaram a não desistir, uma festa de reinauguração do espaço onde também foi festejado o seu aniversário!

quero agradecer a todas as pessoas que estão cá hoje. Se estão aqui é porque significam muito para mim e me ajudaram neste momento tão difícil da minha vida onde tantas vezes quis desistir. Sinto-me muito grata por vos ter comigo. Obrigada de todo coração”

Sadra silva. gerente prova no espeto

A reinauguração do restaurante após o incêndio foi um momento que Sandra quis festejar “quando vi o meu restaurante cheio de fumo, tudo sujo, muitas coisas danificadas quis desistir, quis muito desistir, mas foi a força de todas estas pessoas que estão cá que me fez arregaçar as mangas e estar hoje aqui a celebrar a vida e a celebrar que mais uma batalha foi vencida”.

E, no fundo, é disto que se tratar a vida: de tentarmos, de irnos à luta, de falharmos, de tentarmos de novo, de conseguirmos, de festejarmos…a vida trata-se de viver! Com tudo o que isso implica! E foi por isso que decidi escrever o meu editorial a partir desta história porque para mim, a resiliência tem rosto de mulher, e desistir jamais pode ser uma opção!

Foi bonita a festa!

Editorial

Pânico de ir a Lisboa!

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No fim-de-semana terei de fazer uma viagem de trabalho. Não será para longe, irei visitar a capital do nosso país.

Sempre fui uma amante confessa de Lisboa. Também nasci e cresci numa grande cidade -Caracas- e adoro a adrenalina que se sente nas grandes urbes. Sempre tão cheias de vida! Noutra altura da minha vida estaria sem conseguir dormir pela ânsia do dia de ir embora nunca mais chegar, ainda quando seja uma viagem de trabalho!

Um medo que nunca antes senti e que me criou uma ansiedade tal que me vi obrigada a pedir ajuda para lidar com aquilo que estava a sentir, e que já não conseguia controlar.

Para entenderem, contextualizo: Desde que fui mãe as minhas prioridades mudaram. Tento sempre que os meus compromissos de trabalho não impliquem viagens longas porque, ainda quando as minhas filhas já não são bebés, gosto de as acompanhar sempre e pelo menos no fim do dia, estar com elas para partilharmos algum tempo de qualidade.

Resumindo, desde que as minhas filhas estão na minha vida nunca me separei delas mais do que oito, máximo, 10 horas, o tempo que -em média- pode durar uma jornada de trabalho.

Com a minha viagem a se aproximar comecei a sentir uma ansiedade que sei, não tem fundamento algum, mas que tomou conta de mim! Cenários catastróficos começaram a aparecer na minha cabeça, atropelados, e já só me perguntava: e se a viagem correr mal? E se me acontecer alguma coisa? O que será das minhas filhas? Como irão conseguir superar a perda? Qual será o futuro delas? O medo foi tal que até, imaginem, ponderei cancelar a viagem!

E é isto que acontece muitas vezes na nossa vida. Ficamos com medo de situações hipotéticas que nos impedem avançar e desta forma, sabotamos a nossa vida e congelamos o nosso futuro. Cabe-nos encontrar as ferramentas para espairecer estes pensamentos castradores.

Nada me diz que a minha viagem não poderá, eventualmente, até correr mal, isso é algo que não sabemos e, muitos menos, temos a capacidade de controlar, mas o que não podemos permitir é deixar de fazer algo pelo medo a perder.

estar vivo e viver são duas coisas completamente diferentes”

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Editorial

Mais um ano que acaba!

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Particularmente para mim o fecho do ano tem um grande significado. É um dia para fazer uma espécie de ‘detox mental’ para me desfazer da carga emocional que fui acumulando, além de colocar as minhas ideias em branco e preto para conseguir equilibrar o meu espírito.

Primeiro, faço uma avaliação dos momentos mais importantes do ano. Convido-te a pensar naquelas coisas que não te fizeram sentir bem, ou não conseguiste resolver e escreve-as num papel. Desta forma, conseguirás saber se precisas perdoar, esquecer, ou agradecer. Lembra-te de todas as coisas que correram bem: acertos, momentos bons, novas pessoas e situações que te marcaram positivamente. Assim, sentirás gratidão!

Não te esqueças de escrever tudo aquilo que gostarias de conquistar no novo ano para desta forma, poderes fazer um mapa mental e estrutural dos passos que precisas seguir para atingir as tuas metas. Lembra-te que não é suficiente pedir/sonhar, precisas agir!

Faz uma análise de ti próprio(a): o que te faz sentir feliz, pleno, realizado? Tira do teu caminho tudo aquilo que te aflige, que te resta energias, que não te faz bem. Sê sincero (a) contigo. As respostas estão todas dentro de ti.

Larga os maus hábitos que te obrigam a repetir padrões negativos e que cada vez mais te afastam da pessoa que desejas ser.

Diariamente permite-te fazer pausas, respirar com consciência e abrandar se assim for necessário. Lembra-te que deves ir ao teu próprio ritmo. Não permitas que o stress corrompa o teu bem-estar.

Bom Ano Novo 2025!

Que seja repleto de paz, gratidão e evolução.

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Editorial

Alguém me sabe dizer onde é que gastei 365 dias?!

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Faltam horas para o fim de ano e eu ainda estou confusa, a me perguntar onde é que gastei 365 dias da minha vida! Ainda há pouco tempo estávamos de chinelinho de dedo e agora estamos de lareira acesa e em contagem decrescente para nos despedirmos de mais um ano.

Assim é a vida: um movimento constante! Os 365 dias que nos foram oferecidos no dia 01 de janeiro de 2023 já estão quase a acabar. O tempo passa com uma velocidade assustadora e nós parecemos todos, as suas marionetas.

Dentro em breve, vamos estar de copinho de espumante numa mão, e uvas passas na outra fazendo a lista de desejos daquilo que pretendemos alcançar. E será que dentro dessa lista de desejos estará o seguinte: desejo viver cada dia de 2024 como se fosse o último! Desfrutando cada momento, e não, simplesmente, anelando que passe rápido mais um ano para conseguir não sei qual meta que -se calhar- nem faz assim tanto sentido?

E que tal se, em vez de uma lista de desejos, fizéssemos, por exemplo, uma lista de compromissos!? Porque esses sim dependem só de nós e não de um acaso fortuito! Uma lista onde nos comprometêssemos a passar mais tempo de qualidade com os nossos filhos. Onde nos comprometêssemos a olhar para os pequenos milagres que acontecem no nosso dia a dia, e que teimamos em não reconhecer. Uma lista onde possamos incluir como uma tarefa diária o exercício de respirar profunda e conscientemente, pelo menos, uma vez ao dia, para aprendermos a ter consciência do quão afortunados somos só pelo facto de poder inalar e exalar!

Seria, no mínimo, estranho, fazer uma lista parecida com esta que acabei de propor, não é?! Mas seria tão benéfico para todos! Tenho a certeza que no final de 2024, iríamos saber perfeitamente, onde é que gastamos os 365 dias que nos foram oferecidos porque, sem dúvida, passaríamos a viver desde a consciência, e não desde a falta dela!

Desperdiçamos o tempo, queixando-nos sempre de que a vida é breve.”

Marquês de Maricá
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