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Cultura

Câmara Municipal vai recuperar o Cine-Teatro Alameda

A Câmara Municipal lançou o concurso para a recuperação do Cine-Teatro Alameda.

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Photo: Shutterstock

O Cine-Teatro Alameda representa um legado de memórias e vivências como espaço de encontro da comunidade de Arcos de Valdevez. A história deste espaço, assume uma grande importância ao longo das últimas décadas, como um lugar, que de várias formas, também contribuiu para a coesão social e cultural da comunidade arcuense e da região.

Quando iniciou a sua atividade em finais da década de 60 do século XX, o Cine-Teatro deu um contributo para o desenvolvimento cultural e económico do concelho, criando uma ligação entre o casco histórico central e o Rio Vez de forma mais efetiva, abrindo igualmente espaço a novas vivencias e dinâmicas.

Com esta intervenção no Cine-Teatro Alameda, a Câmara Municipal pretende criar um espaço para desenvolver projetos de criação artística e produção no território, facilitando a sustentabilidade e crescimento dentro da área das Indústrias culturais e criativas.

Assim, o programa de reabilitação deste espaço tem como objetivo dotar o concelho de um equipamento cultural, dotado de equipamentos e lotação mais consentânea com as necessidades atuais para desenvolver projetos comunitários, sociais, culturais, artísticos e criativos.

Aproveitando a longa experiência da Casa das Artes arcuense, o projeto visa através dos novos meios técnicos e performativos introduzir projetos de concretização mais complexa, aproveitando as áreas de palco e complementares.

A requalificação funcional do edifício passa pelo melhoramento e adaptação dos seus espaços para receber projetos criativos nas áreas do espetáculo, visando uma oferta cultural diversificada, alargada e melhorada face à Casa das Artes.

A capacidade total prevista é de 354 lugares sentados, com 250 lugares na plateia e 104 lugares no balcão.

No piso térreo, a entrada principal será reposicionada e pensada para um espaço de expositivo e interativo, que permita exposições temáticas e periódicas;

espaço de plateia será preparado para uma utilização polivalente, oferecendo a possibilidade de ter 250 lugares sentados; o palco será prolongado para que se torne possível acolher um leque maior de atividades e realizações artísticas.

No 1º andar, o espaço de “foyer” será preparado para um espaço de com zonas de exposição em superfícies disponíveis. O espaço de balcão será preparado para um espaço de continuidade, aberto sobre a plateia que, com a introdução de uma estrutura amovível proporcionando 104 lugares sentados.

coração do edifício será claramente a sala, permitindo uma abordagem cénica ampla na relação do espetáculo/performance com o público, recorrendo à utilização das novas tecnologias (vídeo, artes digitais, música, projetos transdisciplinares, etc.) oferecendo uma experiência singular aos sentidos do espetador, diferenciadora relativamente a outros espaços da mesma natureza.

A candidatura “Reabilitação do Cine-Teatro Alameda | Arcos de Valdevez” tem enquadramento no Aviso NORTE-2024-36, na tipologia de investimento RSO5.1 – Refuncionalização de equipamentos coletivos e qualificação dos espaços públicos (IT). Esta prioridade enquadra-se, nas diretrizes de apoio a intervenções que visem a valorização e modernização de infraestruturas e espaços públicos, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a coesão territorial na região.

Cultura

Teatro amador reuniu Portugal e Espanha em Arcos de Valdevez

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A Casa das Artes de Arcos de Valdevez acolheu, no último fim de semana, a segunda edição do PLATTA – Festival Transfronteiriço de Teatro Amador, integrada no Recontros – Ciclo de Teatro e Expressões.

O festival, criado em 2024, voltou a juntar companhias dos dois lados da fronteira, promovendo o intercâmbio cultural entre o Grupo Atrezo (Galiza), o Grupo Fénix Teatro (Zamora) e o Grupo Teatro d’Água (Portugal).

Durante dois dias, o público pôde assistir a diferentes propostas teatrais que celebraram a diversidade e a criatividade do teatro amador ibérico, marcadas pela energia dos intérpretes e pela proximidade entre artistas e espectadores.

Com esta segunda edição, o PLATTA consolidou-se como um projeto de referência no panorama teatral transfronteiriço, reforçando os laços culturais entre Portugal e Espanha e sublinhando o papel da Casa das Artes como espaço de encontro, criação e valorização artística.

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Cultura

Livro “O Cavalo Garrano” celebra o património genético e cultural do noroeste português

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O livro “O Cavalo Garrano – Um Património Genético e Histórico Nacional”, da autoria de João Monteiro Serrano e Ana Sofia Santos, foi apresentado publicamente numa sessão promovida pela Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, em colaboração com a Associação Nacional dos Criadores da Raça Garrano (ACERG).

O Garrano é um cavalo autóctone do Noroeste de Portugal, criado desde tempos imemoriais nas serras do Minho e de Trás-os-Montes. A sua ligação às comunidades locais mantém-se viva, sendo símbolo de resistência, trabalho e identidade cultural.
A obra agora publicada reúne um estudo detalhado sobre a raça, explorando a sua relevância genética, histórica e cultural, e reforçando a necessidade da sua preservação como património nacional.

Durante a apresentação, o Presidente da Câmara Municipal, Olegário Gonçalves, sublinhou a importância da raça garrana para o concelho e para a região, defendendo uma nova abordagem ao setor agrícola.
O autarca anunciou ainda a criação de um gabinete municipal dedicado à agricultura, que visa apoiar e valorizar o trabalho dos agricultores arcuenses.

A sessão contou também com a intervenção do investigador João Monteiro Serrano, que partilhou o percurso científico que originou a obra, de Paulo Ramalho, vice-presidente da CCDR-N, e de Martinho Araújo, presidente da Assembleia Geral da ACERG, que considerou o livro “uma homenagem ao património e um contributo essencial para o conhecimento do cavalo da raça garrana”.

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Cultura

Artista arcuense MUTES leva cores de Arcos de Valdevez ao Canadá

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O artista arcuense César de Barros Amorim, conhecido no mundo da arte como MUTES, está a representar Arcos de Valdevez no VIVID Art Fest Sault Ste. Marie 2025, no Canadá, onde foi convidado a pintar um mural de grandes dimensões.

Esta é a sua primeira participação internacional e marca o 13.º mural da sua carreira. A obra está a ser criada no beco da Rua Brock, que conduz à Praça do Centro, e promete ser “uma explosão de cores e movimentos”.

O VIVID Art Fest, que decorre desde 21 de setembro, transforma as ruas de Sault Ste. Marie num ponto de encontro cultural, celebrando arte pública em grande escala, performances musicais e atividades comunitárias.

Com um percurso iniciado em 2004, MUTES é autodidata e já participou em mais de 250 exposições individuais e coletivas, em Portugal e no estrangeiro. A sua presença neste festival reforça o reconhecimento internacional do seu talento e projeta a cultura arcuense além-fronteiras.

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