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Ainda se desconhece qual o foco de contaminação do surto de Legionella registado no Distrito de Viana do Catelo que terá iniciado em Caminha e, agora está disseminado em Vila Praia de Âncora.

Segundo os últimos boletins avançados o número de infetados por esta bacteria já ascendeu a nove. Sendo que dois deles já tiveram alta hospitalar e um encontra-se na Unidade de Cuidados Intensivos.

O que é a Legionella?

É uma bactéria do género Legionella, capaz de causar uma pneumonia conhecida como Doença dos Legionários.

Estas bactérias existem em ecossistemas naturais de água doce e quente. Encontram-se frequentemente em nichos ecológicos criados pelo homem: redes de água predial, equipamento de climatização (sistemas de ar condicionado), instalações termais, fontes e outras capazes de formar aerossóis (crescem e multiplicam-se a uma temperatura óptima entre os 35˚C e 45˚C).

Como ocorre a sua transmissão e infecção?

A infecção ocorre por inalação (via respiratória) de aerossóis contaminados pela bactéria, através dos chuveiros domésticos, torres de arrefecimento, sistemas de climatização, instalações termais, saunas e jacuzzis.

A inalação de gotículas contaminadas pode chegar aos pulmões dando início à infecção. A ocorrência de infecção depende de vários factores: concentração e virulência da estirpe e factores de risco do hospedeiro.

Quais são os sintomas e as doenças causadas por esta bactéria?

Estas infecções podem cursar sem sintomas ou com sintomas.

No caso da forma menos severa , denominada: Febre de Pontiac – os doentes não têm pneumonia e os sintomas podem durar 2 a 5 dias.

No caso da forma mais grave, denominada: Doença dos Legionários – os doentes têm pneumonia e os sintomas duram 2 a 14 dias.

E nas crianças?

Legionella não é um microrganismo proeminente, nas crianças com pneumonia.

Quais são os grupos de risco?

Quando infectados por Legionella, os grupos mais predispostos à infecção grave, são:

  • Pessoas com mais de 50 anos;
  • Fumadores regulares;
  • Pessoas com doenças pulmonares crónicas (DPCO e enfisema);
  • Doentes com sistema imune debilitado por doença oncológica, renal ou diabetes;
  • Doentes que tomam medicação para suprimir (enfraquecer) sistema imunitário (transplantados, quimioterapia).

Informação de apoio: Germano de Sousa/ Centro de Medicina Laboratorial

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