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Numa tarde de sol, e em que o estado do relvado permitia a prática de bom Rugby, os arcuenses, favoritos à partida, entraram em campo longe dos níveis de concentração ideais. Com efeito, permitiram um ensaio logo na primeira jogada do encontro, começando a perder por 7-0.

Posteriormente, procuraram equilibrar as operações, mas de forma desastrada. Sinal disso era o facto de procurarem, baseados no rigor das fases estáticas de conquista de bolas (alinhamentos e formações ordenadas) onde tiveram 100% de eficácia, desenvolver ações ofensivas consecutivas. Todavia, sendo a única equipa a conseguir construir o seu modelo de jogo assente em fases seguidas de circulação de bola, não o fazia da melhor forma.

Por várias vezes, as ações não tinham consequências porque havia um determinado momento em que, por deficiência no apoio ao portador da bola, a equipa fazia sempre falta, o que a obrigava a recuar no campo e passar da situação de ataque à defesa.  Assim, apesar de um maior domínio dos visitantes, a primeira parte desenrolou-se sob o sinal do equilíbrio. Aos 15 minutos, os arcuenses marcam um ensaio convertido e empatam o jogo, e, cinco minutos depois, por intermédio de uma conversão, convertem uma penalidade que os põe na frente do marcador (7-10). No entanto, perto do final da primeira parte, aproveitando uma falta dos arcuenses, o Guimarães desenvolve um contra-ataque que resulta em ensaio, deixando os da casa a vencer ao intervalo por 12-10.

A segunda parte foi bastante diferente. Todavia, nos seus primeiros minutos, mantinha-se a toada de equilíbrio da primeira. O C.R. Arcos de Valdevez converte uma penalidade aos 10 minutos (12-13), o Guimarães marca um ensaio cinco minutos depois (19-13). Todavia, a superioridade física e técnica dos homens do Alto Minho ia-se progressivamente afirmando. Com efeito, a partir dos 25 minutos, os arcuenses impõem-se definitivamente no jogo e no resultado: três ensaios consecutivos (25′, 29′ e 36′) arrumaram definitivamente com a questão do resultado do jogo. Os 19-34 refletiram a diferença de potencial das duas equipas, com os homens da casa a não suportarem o desgaste infligido pelos arcuenses.

Nos 1/8 final da Taça de Portugal, o C.R. Arcos de Valdevez receberá o C.R. Évora no dia 3 de fevereiro de 2024. Entretanto, o campeonato apenas reiniciará no mês de janeiro, em que se concluirá a fase de apuramento do CN1, com dois jogos seguidos a 13 e 20 de janeiro, novamente contra o Guimarães na cidade de D. Afonso Henriques, e com o CDUP em Arcos de Valdevez.

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Diretora Arcos em Destaque

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