As fotografias foram tiradas na manhã desta quinta-feira, 18 de abril, mas o aparecimento destes ‘cenários de bruxaria’, no cemitério da freguesia, acontecem desde o passado mês de fevereiro. A população começa a ficar preocupada e pretendem fazer queixa à GNR.
As fotografias foram enviadas à redação do Arcos em Destaque no final da manhã desta quinta-feira. Um residente da freguesia conta que aqueles cenários começaram a aparecer “no início do mês de fevereiro. Sempre no cemitério da freguesia. E já encontramos também galinhas mortas, sem a cabeça, deixadas no monte, perto do mesmo lugar”.
A população não sabe quem poderá estar a fazer este tipo de ações, mas desde o início deste ano 2024 têm sido consecutivas “entre o dia 21 e 22 de fevereiro apareceu mais um e hoje, de manhã, mais outro. Sempre nas madrugadas de quarta para quinta-feira. Não sabemos quem possa estar a fazer isto. Não sabemos se são pessoas de fora. Mas estamos a ficar preocupados e vamos fazer queixa às autoridades”, explicam.
Os moradores contam que os membros da Junta da União de Freguesia de Souto e Tabaçô têm limpo estes cenários sempre que aparecem “mas são ‘altares’ muito macabros. Nota-se que é sangue fresco, algum tipo de comida, garrafas de espumante, cigarros, flores, velas. Sinceramente, pedimos às autoridades que nos ajudem a tentar perceber quem está a fazer isto”.
Os moradores contam que há quem tenha feito de vigia durante várias noites para tentar ver quem poderia estar a fazer os ‘altares’ mas nunca conseguiu ver nada “estive várias noites, à espreita, para ver se apanhava alguém, mas nunca vi ninguém. Hoje voltou a aparecer, quase um mês depois do segundo cenário que encontraram em fevereiro”.
Outros moradores, um tanto mais curiosos têm ido pesquisar o que poderão significar estes cenários deixados dentro do cemitério e afirmam “isto é claramente questões de bruxaria: amarrações, ou coisas para fazer mal a alguém. Há quem acredite, há quem não, mas nós não gostamos de ver estas coisas num sítio que para nós é sagrado, o lugar onde repousam os nossos seres queridos”.
Os residentes da freguesia garantem que vão fazer uma queixa formal perante a GNR e confiam em que o culpado seja apanhado.