A fábrica de peças para o setor automóvel foi comprada, há um mês, pelo grupo italiano Mastrotto, e agora sucede-se o encerramento definitivo, colocando em xeque, 350 pessoas.
Segundo o sindicato Sima, em comunicado publicado no dia de ontem, 25 de novembro, a decisão do fecho da fábrica “foi levado a cabo sem qualquer informação e consulta aos trabalhadores, numa completa ilegalidade sem que qualquer ação ao nível das autoridades competentes tenha sido levada a cabo”.
Contando que “desde que o Grupo Mastrotto adquiriu a maioria da empresa Coindu que se fala que a unidade dos Arcos seria vendida, havendo já, visitas à empresa por parte de uma outra empresa vizinha, isto enquanto se aguardava pela vinda de um novo projeto para a unidade dos Arcos“.
Logo após a comunicação por parte do grupo Mastrotto da venda da fábrica o sindicato “pondera as medidas que irá adotar quer a nível legal , quer de medidas que possam ajudar os trabalhadores afetados, e que fique claro que não exclui qualquer medida; e que a empresa tome consciência de que este processo irá respeitar todos os tramites legais nos prazos previstos e não os que são mais convenientes para a empresa”.
Afirmando que “este encerramento lança para o desemprego perto de 350 pessoas que, para além do impacto em cada um dos diretamente atingidos, terá um impacto negativo na comunidade e na região onde a empresa se localiza”.