A produção vitivinícola tem tido um crescimento acentuado no concelho. E atualmente existem sete (7) marcas de vinho produzidos exclusivamente em Arcos de Valdevez.
- Quinta de Aguiã: a atual configuração da Casa da Torre de Aguiã constitui um dos melhores exemplos de reutilização residencial ao longo dos séculos de uma primitiva estrutura baixo-medieval. Implantada em meio rural num monte dominante na paisagem, a Casa de Aguiã é um dos mais impressionantes solares privados barrocos do Alto Minho, simultaneamente pelo singular reaproveitamento de uma antiga torre tardo-medieval (classificada como Imóvel de Interesse Público de 1978) e pelo requinte da obra barroca, que adquire, neste contexto, um carácter teatral inequívoco. Na posse da mesma família desde o séc. XIII e sempre ligada às mais influentes famílias nobres da região, contribuiu para o requinte das sucessivas transformações operadas ao longo dos tempos.
- Quinta do Formigueiro: a Quinta do Formigueiro é uma empresa de base familiar que produz vinhos através de processos ancestrais que os diferenciam dos outros, por serem vinhos marcados pelo seu “terroir” e não parametrizados. Com produção de vinhos das castas: Vinhão e Loureiro.
- Quinta do Cerqueiral: a Quinta do Cerqueiral era, até 1995, uma exploração tradicional minhota, com sistema poli cultural intensivo, trabalhada por uma família de caseiros. A partir de 1996 a exploração foi reconvertida destinando-se exclusivamente à produção de uvas para vinho e de frutas diversas para auto consumo.
- Paço Velho: adotaram o nome Paço Velho porque pretendiam manter vivo um pedaço do património imaterial desta terra: ainda antes da independência, existia aqui um Paço, para onde o rei Bermudo II – rei da Galiza e de Leão – se deslocava com frequência, sobretudo para caçar. O vinho Paço Velho é produzido com uvas colhidas numa propriedade situada no lugar de Paço Velho, freguesia de Paçô, em Arcos de Valdevez, com cerca de oito hectares, três dos quais destinados à produção de uvas: dois hectares destinam-se a uvas de casta Loureiro e um hectare a uvas de casta Vinhão. Em 2017, ampliámos a nossa produção em mais um hectare.
- Casa dos Borralhais: uma grande exposição solar nascente/poente aliado a um sistema de condução simples ascendente permite uma ótima maturação das uvas.
- Casa da Senra: o vinho Casa da Senra é produzido pela Quinta Dos Abrigueiros no Vale do Rio Lima, entre as vilas de Ponte de Lima e Arcos de Valdevez. No século XVII, o Senhor da Casa da Senra, Tristão de Azevedo de Araújo “Leonês”, já produzia este vinho nas suas terras. Este era exportado pelo porto de Viana do Castelo para os países do Norte da Europa. Parte dessas terras é a Quinta dos Abrigueiros. Hoje, a 10ª geração, liderada por Paulo Pimenta de Castro Damásio, ampliou a plantação do vinhedo no sistema de condução cordão simples, elegendo a casta rainha autóctone da sub-região – Loureiro.
- Quinta de Santa Marinha: a Quinta de Santa Marinha, em Sabadim, produz vinhos das duas melhores castas de uvas espalhadas pelo mundo: Chardonnay e Merlot.