Precisamente porque, a maioria das vezes, associamos desidratação ao calor esquecendo que com fatores como o frio, a chuva e o avançar da idade, a sensação de sede diminui, bem seja por falhas na memória, naturais da idade, ou por dificuldades na locomoção (também fruto da idade) dificultando assim, a ingesta de água.
Em Portugal o aporte hídrico na população adulta é inferior ao recomendado em quase todos os grupos etários. Sendo importante referir que aproximadamente a partir dos 60 anos a composição corporal de água passa para 50% o que compromete ainda mais as reservas desta que é o principal constituinte do nosso corpo!
Uma vez que, o nosso corpo não consegue armazenar líquidos estes devem ser repostos diariamente, devendo compensar estas perdas com aproximadamente 1,5l a 2 litros de água para manter o equilíbrio e assim, evitar a desidratação.
Sabendo que a idade é de por si, um fator de risco, podemos recorrer a estratégias que nos ajudem a ingerir a quantidade de água recomendada diariamente:
- De memoria sensorial: bebendo cevada (como se fazia antigamente);
- Ingerindo infusões, atualmente, existe uma variedade de infusões de aromas e sabores;
- Consumir 3 a 4 peças de fruta por dia;
- Beber 3 copos de leite por dia;
- Consumir sopa duas vezes ao dia
- Beber antes mesmo que este sinta sede;
- Evitar copos grandes e cheios (contando 15 copos por dia), ou garrafas com bicos pequenos para não causar sessão de enfartamento.
- Utilizar garrafas térmicas para manter a temperatura ideal da bebida.
Sinais que podem indicar falta desidratação:
- infeções urinárias
- risco de quedas
- confusão, delírio
- pneumonia
- obstipação
- taquicardia
- cãibras musculares
- alterações na vista e na audição
- pele áspera e pálida potencializando úlceras por pressão (em idade mais avançada e de acordo com o grau de desidratação)