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O VIII volume das Casas Armoriadas do Concelho dos Arcos de Valdevez é dedicado à Casa e Quinta de St. º António de Faquelo, no lugar de Faquelo, em Arcos de Valdevez (São Paio), sendo os seus autores Armando Barreiros Malheiro da Silva, Luís Pimenta de Castro Damásio e João Carlos Gachineiro e editado pelo Município de Arcos de Valdevez.

Esta casa, construída cerca de 1660, permaneceu na família Magalhães Lançós, até 1868. A capela da casa, dedicada a Santo António, foi edificada no mesmo período de 1660. A casa é vendida pela família no ano de 1929, vendida de novo em 1944 e 1990. Recentemente, novos proprietários adquirem o imóvel, esperando-se a valorização e dignificação desse espaço habitacional condizente com a antiguidade e caracterização da mesma.

Durante o Congresso também foi apresentado o livro O Foral Novo dos Arcos de Valdevez – três séculos e meio de tensões e desafios, de autoria de Paula Pinto Costa, da Faculdade de Letras da Universidade do PortoUP, contando com transcrição paleografia de Joana Lencart e Bernardo Magalhães e Menezes.

Esta obra publica o foral novo dos Arcos de Valdevez, de 1515, anotado e completado por um conjunto de sentenças registadas ao longo dos séculos subsequentes (até 1715), o que atualiza e muito o conhecimento sobre o estudo da propriedade, direitos e deveres, compromissos e isenções da população arcuense e integra a coleção Documentação das Casas Armoriadas dos Arcos de Valdevez.

temos de saber preservar e identificar o património para o podermos proteger e defender, sobretudo quando muito do passado está em acentuado esquecimento, degradação e destruição. A defesa desse conhecimento é uma missão que cabe a todos e a cada um dos arcuenses”.

João Manuel Esteves. Autarca

No encerramento do VI Congresso Internacional Casa-Nobre: Um Património para o Futuro, ocorreu a divulgação pública e anúncio do agraciado com o prémio D. Fernando José de

Mascarenhas, Marquês de Fronteira, momento que contou com a presença de Joel Moedas, Vice-Presidente da Fundação Casas de Fronteira e Alorna.

Este prémio, promovido pelo Município arcuense, destina-se a promover a investigação e comunicação com maior destaque, produzida por investigadores em fase de doutoramento ou mestrado ou simples investigadores, e corresponde a um incentivo e reconhecimento pelo trabalho realizado no âmbito do Congresso.

“Este Congresso é mais uma iniciativa de grande valor para a estratégia de valorização e promoção do património cultural do concelho, que tem cada vez mais um forte impacto no desenvolvimento socioeconómico de Arcos de Valdevez”, refere o Presidente da Câmara Municipal.

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