Em informações avançadas pelo jornal O Observador, o Padre José Gonçalves, quem era natural da freguesia de Britelo, Ponte da Barca, foi denunciado, por assédio de um adulto vulnerável, horas antes de ser encontrado morto na zona do Gerês. O processo apenas estava a começar quando foi dada a informação da morte.
A denúncia foi feita junto de fonte da arquidiocese de Évora. Esta foi a primeira queixa formalizada contra este padre junto da Igreja, não havendo registo nos arquivos da diocese ou nos testemunhos feitos à Comissão Independente que estudou os abusos na Igreja nas últimas décadas de qualquer queixa semelhante.
Fonte ligada ao Observador apurou junto da diocese de Évora que horas antes de a GNR encontrar o corpo do Padre, o arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho, tinha recebido uma família que denunciara o padre por suspeitas de “assédio digital”, via chat de redes sociais, de um adulto vulnerável. Terá mantido uma “conversa imprópria”.
A mesma fonte explicou também que, nessa tarde, o arcebispo encaminhou o caso para a Comissão Diocesana, que viria a dar seguimento ao processo no dia seguinte. Não chegando, sequer, a contactar com o padre em questão.
O Observador apurou de igual forma que até esta terça-feira, não havia qualquer queixa ou denúncia no arquivo diocesano contra José António Gonçalves. Nem que terá sido apontado pelos mais de 512 testemunhos que chegaram à Comissão Independente que apresentou o relatório final dos abusos na Igreja há cerca de uma semana e meia.
O arcebispo também não chegou a contactar o respetivo padre naquele dia, limitando-se a recolher um depoimento escrito por parte da família denunciante, que seria entregue no dia seguinte à Comissão Arquidiocesana de Proteção e Segurança de Menores e Adultos Vulneráveis.
1 comentário
Mais um caso inédito, este padre que denunciado pela família de”anormal”, não esperou pela justiça para por termo á vida percorrendo cerca de 600Km, de Évora onde paroquiava várias freguesias, para Terras de Bouro(Barragem), onde acabou por por termo á vida!.
Hoje na SIC, esteve um padre de nome Avelino, que na conversa que teve com Edgar e colegas da Estação referida, disse que a Igreja está muito clericalizada pelos colegas onde os crentes deviam ser eles a enfrentar as responsabilidades das mesma Igrejas.O ano passado o Papa Francisco, declarou que não queria padres perfumados e metidos em negócios e Instituições a dirigir dinheiros e outros interesses que não fossem o seu m. paroquial como padres entregues aos casos mais sociais dos que sofrem!!!Belas palavras mas pouco ouvidas pelos senhores padres e Bispos!.