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O resultado de 30-24 favorável aos vimaranenses no estádio Irmãos Castro veio deixar uma maior indefinição no grupo Norte do CN1. Ao mesmo tempo que adia a questão em relação ao primeiro classificado (seria de imediato o C.R. Arcos de Valdevez se tivesse ganho), deixa a equipa do Guimarães RFC em melhor posição para o jogo da próxima semana contra o Braga Rugby, em que bastará apenas a vitória para garantir o apuramento para o grupo de disputa do título nacional.

O jogo disputou-se sob uma chuva copiosa que efetivamente – e como não poderia deixar de ser – condicionou o jogo, mas não ao ponto de o transformar numa luta campal, dado o estado satisfatório do relvado.

A equipa de Arcos de Valdevez partia como favorita, tendo em conta o histórico de resultados entre os dois clubes, sobretudo tendo considerando que o último encontro entre ambos se realizou há cerca de um mês (15 de dezembro), com uma vitória clara dos arcuenses por 19-34.

O jogo aliás começou com um ensaio claro do C.R. Arcos de Valdevez aos 2 minutos (0-7). No entanto, não se deixando impressionar, os homens do Guimarães RFC procuraram tomar as rédeas do encontro.

Por sua vez, a equipa do Alto Minho procurava o domínio das operaçõesmas sem sucesso: sucediam-se as faltas ao nível da posse de bola, com vários adiantados, e também outras faltas técnicas ou táticas (foras de jogo).

Apesar de um domínio expressivo nas fases estáticas de disputa de bola (formação ordenada e alinhamentos), os arcuenses nem se impunham nem conseguiam marcar. 

Foi aliás o Guimarães que ia marcando: aproveitando as numerosas faltas concedidas, converteu três penalidades que deixaram a equipa a perder milimetricamente ao intervalo (9-10). A segunda parte foi bastante mais aberta.

Os arcuenses entraram em campo mais organizados e disciplinados, tendo dominado claramente o encontro nos primeiros 15 minutos. Um ensaio não convertido e duas penalidades deixaram uma margem pontual de 12 pontos de diferença (9-21) que poderia permitir a consolidação de uma eventual vitória. Todavia não foi isso que aconteceu: o Guimarães refrescou-se com o seu banco e não baixou os braços. 

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Aproveitou as fragilidades defensivas dos homens de Arcos de Valdevez e marcou dois ensaios convertidos num espaço de 8 minutos (23-21) passando para a frente do marcador pela primeira vez. Seguiram-se outros 8 minutos confusos e indistintos, com o C.R. Arcos de Valdevez a querer voltar para a frente do marcador, mas o cansaço dos atletas e o temporal que se abatia sobre o campo não permitiam a continuidade das jogadas.

Entretanto, os visitantes convertem uma penalidade invertendo novamente o marcador (23-24). Três minutos depois, numa insistência defensiva, o Guimarães marca o seu terceiro ensaio, pondo o resultado em 30-24. Nos últimos seis minutos, os arcuenses tentam alterar o rumo do encontro, mas sem sucesso: a diferença pontual que obrigava a marcação de um ensaio, o seu cansaço e falta de discernimento, a defesa aguerrida dos da casa e a sua força anímica não permitiram mais alterações ao encontro.

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Diretora Arcos em Destaque

1 comentário

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