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Na União de Freguesias de São Jorge e Ermelo e na freguesia do Vale, no concelho de Arcos de Valdevez arderam cerca de 1300 hectares de área, no início do mês de setembro. Passados cinco dias foi altura de montar uma estratégia e pensar na forma de recuperar a área ardida e desenvolver um plano de estabilização urgente para que a área ardida não sofresse ainda mais perdas de biodiversidade.

Rapidamente percebemos que tínhamos que juntar forças e fazer algo pela preservação do nosso território. Com a passagem de um incêndio não nos podemos dar ao luxo de esperar que a natureza faça tudo sozinha. Temos que trabalhar em soluções rápidas e que ajudem na recuperação do território. Temos que prevenir os deslizamentos de terras e que as cinzas dos incêndios vão diretamente para as linhas de água até porque já estamos no outono e caminhamos para o inverno e é fundamental que estas medidas sejam de rápida eficácia

Horácio Cerqueira. presidente de Junta da União de Freguesias de São Jorge e Ermelo

Mas a ação de estabilização urgente vai mais além e já se realizou uma sementeira de herbáceas de crescimento rápido como o azevém e a festuca. “Fizemos uma sementeira com recurso a drone que espalhou cerca de 1500 kg destas sementes pela área ardida de mais difícil acesso, pois estamos a falar de zonas onde a inclinação do terreno chega a ser de 20 por cento”, conta Horácio Cerqueira.  

O drone agrícola facilitou assim o trabalho de recuperação da área ardida, numa ação única no país.

No total esta ação de estabilização de emergência vai durar cerca de um mês e para o autarca o importante é promover a recuperação do território o mais rapidamente possível, preservar a biodiversidade que sobreviveu e fomentar o crescimento de espécies autóctones, ainda com a plantação de mais de 250kg de bolotas em zonas estratégicas.

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Diretora Arcos em Destaque

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