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Quem se deslocou ao relvado municipal de Arcos de Valdevez naquele dia não deu o seu tempo por mal empregue. Assistiu ao embate dos dois primeiros classificados do Norte num jogo disputado, com um nível técnico superior à da maioria dos jogos desta fase de apuramento. De um lado estava um C.R. Arcos de Valdevez mais apetrechado fisicamente, do outro um CDUP determinado e a tentar contrariar esta desvantagem física.

Na primeira parte, a iniciativa de jogo coube aos arcuenses, que tentavam impor o seu jogo perante a combativa defesa adversária que procurava ripostar. Começou o CDUP por marcar uma penalidade, boa minutos iniciais (0-3), depois outra (0-6), e só pelos 20 minutos de jogo é que os minhotos conseguem um ensaio sem conversão (5-6), mantendo-se em posição de derrotado. Nessa altura assistiu-se ao melhor momento dos homens da casa: vários movimentos coletivos começavam a arrombar a defesa portuense e foi com naturalidade, em pleno ascendente, que o C.R. Arcos de Valdevez conseguiu o segundo ensaio, passando para o lado vencedor, com o resultado ao intervalo em 12-6.

A segunda parte iniciou-se na mesma toada, com um terceiro ensaio arcuense (19-6), a dar uma ideia de que talvez a questão do vencedor estivesse resolvida.

No entanto, depois do 19-6, talvez pelas muitas substituições operadas, a equipa da casa apagou-se, passando o CDUP a dominar as operações. Deste modo, marcou dois ensaios sem resposta, deixando o C.R. Arcos de Valdevez “encostado às cordas” nos três minutos finais do jogo: 19-18. Todavia, nesse momento, os Minhotos retemperaram-se e coletivamente, sem os abundantes erros individuais que comprometeram a manobra ofensiva da segunda parte, e mediante perfurações sucessivas, marcaram um belo ensaio no último minuto de jogo, que destruiu por completo as aspirações da equipa visitante, com um resultado final de 26-18.

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